Itabira e mais oito cidades da microrregião não batem meta vacinal

Para a classificação dos municípios foram avaliadas as coberturas vacinais de crianças menores de 2 anos referente ao ano de 2022

Dos 24 municípios que compõem a Unidade Regional de Saúde (URS), com sede em Itabira, apenas 15 receberam selos ‘Reconhecimento Bora Vacinar’ na premiação realizada pelo Governo Estadual e Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para celebrar os municípios mineiros que alcançaram as metas de vacinação instituídas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 2022.

A solenidade ocorreu na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na última quarta-feira, 19.

Os municípios de Santa Maria de Itabira, Ferros, Passabém, Barão de Cocais, Catas Altas, Dores de Guanhães e São Domingos do Prata receberam o selo Bora Vacinar Prata. Já os municípios de Bela Vista de Minas, Carmésia, Morro do Pilar, Rio Piracicaba, Santo Antônio do Rio Abaixo, São Gonçalo do Rio Abaixo e São Sebastião do Rio Preto foram certificados com o selo Bronze.

Dom Joaquim recebeu a maior honraria, conquistando o selo ouro, que contempla municípios que atingiram a meta de todas as vacinas para crianças de 0 a 2 anos de idade.

Foram 14 vacinações incluídas como metas para a premiação, sendo as de combate a BCG, Rotavírus Humano, Pneumocócica, Meningocócica Conj. C, Pentavalente, Poliomielite VIP, Febre Amarela, Tríplice viral – D2, Poliomielite VOP, DTP, Varicela e Hepatite.

O objetivo do selo Bora Vacinar é fomentar ações municipais de incentivo à vacinação com o intuito de aumentar a cobertura vacinal, seja por meio da melhora dos resultados que se encontrarem abaixo das metas estipuladas pelo Ministério da Saúde (MS), seja pela ampliação dos níveis de imunização. Com isso, pretende-se prevenir o retorno de doenças já erradicadas e evitar novas epidemias. Durante a solenidade, o governador Romeu Zema destacou o esforço dos prefeitos nas campanhas de vacinação, falou sobre o avanço da ciência e mencionou também as correntes contrárias à imunização. “Sou favorável ao diálogo, à conscientização. Acho que dessa forma vamos fazer melhorias consistentes, mostrando sempre que a ciência deve prevalecer. Não vamos obrigar ninguém, pela força, a ser vacinado, mas temos condição de fazer avanços expressivos, por meio do diálogo e da conscientização. Acho que é isso que alguns prefeitos têm feito. Esses merecem reconhecimento ainda maior, porque salvaram vidas”, disse.

Itabira, João Monlevade, Nova Era e outros municípios maiores da região, não alcançaram a meta vacinal em nenhuma categoria.

Matéria publicada na edição 784 do Folha Popular