GRS recebe 8.920 doses da CoronaVac para distribuir à 24 municípios

Já estão na sede da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira as 8.920 ampolas da CoronaVac, as quais devem ser retiradas a qualquer momento pelos 24 municípios que compõem a regional. Os ajustes logísticos estão sendo discutidos com as secretarias de Saúde de cada cidade e o transporte deve ser feito sob escolta policial.

Imunizante é protegido pela Polícia Militar em Itabira

Em princípio, a divisão do primeiro lote que chegou à cidade às 7h da manhã desta terça-feira, em um helicóptero da Policia Civil, será de acordo com a população.

A aplicação do imunizante ficará a cargo dos municípios, respeitando os grupos prioritários conforme a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS), que são os trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.

A chegada das primeiras doses da vacina a Itabira, conforme a GRS, será semanal. Números exatos ainda não foram revelados.

Regional de Itabira distribui seringas agulhadas para a vacinada da Covid-19

A Regional de Saúde de Itabira iniciou na sexta-feira (15), a distribuição da primeira remessa de seringas agulhadas que servirão para a vacinação contra a Covid-19 nas 24 cidades da microrregião. No total são 74.250 mil unidades, sendo um total de 148.250 mil seringas com as próximas remessas que serão entregues pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Eficácia da CoronaVac fica abaixo de 60%

A taxa de eficácia geral da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, ficou abaixo dos 60%, mas acima de 50%, que é o mínimo determinado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aprovação do imunizante. É o que diz uma reportagem exclusiva do UOL.

De acordo com duas fontes que possuem acesso ao estudo do Butantan, o índice da vacina, que foi apresentado nesta terça-feira (12) no instituto, mostra que o imunizante é eficaz para atingir imunidade coletiva e está dentro dos padrões da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Conforme relataram ao UOL, quem tomar a vacina criará anticorpos contra o novo coronavírus e, mesmo que seja contaminado, terá apenas sintomas leves, como dor de cabeça, que poderão ser tratados com medicamentos leves também.