FOTO: (esq. p/ dir.) secretário de Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Diogo Oliveira; chefe de Gabinete, Eduardo Martins e prefeito Reinaldo Santos
“O projeto necessita da adesão do empresariado da região para o Porto Seco ser uma realidade”, diz Diogo Oliveira
Representantes das 11 Associações Comerciais (ACE’s) do Médio Piracicaba, que participam do Plano de Desenvolvimento Regional se reuniram na sede da Acimon – Associação Comercial, Industrial, Prestação de Serviços de João Monlevade, na noite de segunda-feira, 11 de fevereiro. O presidente da Acita – Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agropecuária de Itabira, Eugênio Müller, mediou o encontro.
O principal assunto abordado durante a reunião foi a questão da segurança das barragens e a realidade da mineração nos municípios brasileiros. Ficou definido que o grupo irá apoiar a criação de um Fórum Permanente sobre a mineração no Brasil com o intuito de estabelecer um novo pacto de sustentabilidade no setor.
“O atual modelo da mineração já está ultrapassado e é necessário pensar e propor um novo modelo para a realidade do século XXI”, afirmou Eugênio Müller, presidente da Acita. De acordo com ele o novo modelo deverá trabalhar em cinco dimensões: humana, Econômica, Social, Ambiental e Cultural.
Cássio Barros Evangelista, presidente da Acimon, falou tragédia ocorrida em Brumadinho e lembrou a dificuldade enfrentada e da necessidade de ações contundentes para evitar novas tragédias.
Outro assunto debatido durante o encontro foi o projeto da Ferrovia que ligará Sete Lagoas à São Mateus, no Espírito Santo. Representantes do governo da cidade de Santa Maria de Itabira estiveram presentes à reunião e fizeram uma breve apresentação. Participaram o Prefeito de Santa Maria de Itabira, Reinaldo das Dores Santos, o chefe de gabinete, Eduardo Martins dos Santos e o secretário municipal de Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Diogo Santos Oliveira.
De acordo com Diogo Santos o investimento será 100% privado pela empresa árabe Petrocity, porém o projeto necessita da adesão do empresariado da região para o Porto Seco ser uma realidade.
O projeto de construção da ferrovia pode gerar 3500 empregos em Minas Gerais com um investimento de R$ 6,5 bilhões. A iniciativa pode beneficiar as cidades da região, além de melhorar a qualidade de transporte de diversos tipos de produtos, de gêneros alimentícios à produção mineral.
Ainda estava na pauta para discussão a obra de duplicação da BR 381. Ficou acertado o agendamento de uma reunião com a Superintendência do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes para solicitar um posicionamento do andamento das obras de melhoria e infraestrutura.