Criador do Museu de Itabira, José Antônio Sampaio é homenageado com Dia Municipal

Primeira celebração da data ocorreu no último sábado (30 de abril), na sede do Museu criado pelo homenageado

O Dia Municipal de José Antônio Sampaio foi celebrado pela primeira vez no último sábado (30 de abril). A data lembra a história de um dos principais responsáveis pela conservação da história da cidade e foi lembrada com uma cerimônia no Museu de Itabira, equipamento público criado pelo homenageado.

A data oficial foi criada no ano passado. O projeto de lei foi apresentado pelo vereador Marcelino Guedes e aprovado por unanimidade na Câmara Municipal antes de ser sancionada pelo prefeito Marco Antônio Lage. Pela legislação, o Dia Municipal de José Antônio Sampaio será lembrado a cada 29 de abril, data de nascimento do historiador.

A celebração contou com a presença de familiares de José Antônio Sampaio, entre eles o artista plástico Márcio Sampaio, sobrinho do homenageado. “José Antônio teceu as redes dos acontecimentos e deu vida a personagens reais. Trouxe para o presente os exemplos e os arrendamentos do passado para justificar os acontecimentos”, disse Márcio, sobre o tio.

Durante a cerimônia, a família Sampaio entregou ao prefeito Marco Antônio Lage uma coleção de livros do escritor João Camilo de Oliveira Torres, que pertencia a José Antônio, e manuscritos do historiador, que morreu antes de conseguir escrever um livro de memórias. O chefe do Executivo presentou os familiares com uma cópia da lei que instituiu o Dia Municipal.

“A família Sampaio faz parte da história de Itabira. Nosso município tem 316 anos de história e parte dessa trajetória foi recuperada e escrita por José Antônio Sampaio. Hoje nós carregamos essa responsabilidade social e cultural de resgatar o material humano de Itabira, no qual estão inseridas todas as memórias de José Antônio, que estará para sempre entre nós”, destacou o prefeito.

Histórico

José Antônio Sampaio nasceu em Santa Maria de Itabira, em 1898, mas viveu em Itabira toda a sua trajetória. Foi professor, historiador, escritor e compositor de músicas. Atuou como inspetor municipal de ensino e dedicou boa parte de sua vida a resgatar memórias de Itabira. Criou o museu da cidade em 1971, quatro anos antes de sua morte.