Banda Olodum está entre as atrações
A Prefeitura de João Monlevade, por meio da Fundação Casa de Cultura, abre nesta quinta-feira (18) o Festival Baobá – Pretas Tradições, totalmente gratuito, que se estende até domingo e tem entre suas principais atrações a banda baiana Olodum. A abertura será com três eventos no Real Esporte Clube e, nos demais dias, a programação terá lugar na Praça do Povo.
O primeiro evento, às 19 horas, será o Conexões Pretas, realizado em parceria com o projeto Viva Monlevade, em parceria com a Associação Comercial e Industrial de João Monlevade (Acimon). Trata-se de uma roda de conversa para discutir culturas negras, empreendedorismo, desafios, conquistas e estratégias para o combate ao racismo estrutural.
Participam do bate-papo a ativista Alexsandra Mara Fernandes, presidente da Associação Monlevadense de Afrodescendentes (Amad), o músico, professor e empresário Daniel Bahia, o fotógrafo João Freitas, a “influencer”; a diretora da Uemg-Monlevade, Júnia Alexandrino; a influencer Keity Ellen, vice-presidente do projeto Freedom, de dança; a massoterapeuta Layla Alcântara, bisneta de Filomena Tomázia, matrica da Família Alcântara; e o empresário Tio Lucas, proprietário da Move – Academia de Vida, especializada em “fitness baby” e infanto-juvenil. A mediação será da diretora-presidente da Fundação Casa de Cultura, Nadja Lírio Furtado.
Logo depois, às 20 horas, será a vez da intervenção cênico-poética Falas Negras, trabalho da Associação Monlevadense de Afrodescendentes (Amad) que tece reflexões sobre o racismo. Às 21h, a atração que ocupa o Real é a “Palestra Sambada”, do multiartista belo-horizontino Camilo Gan, em que histórias, música e dança se misturam para uma viagem poética às origens do samba.
Olodum e muito mais
Na sexta-feira (19), às 20h, a Praça do Povo recebe a Batalha de MC’s, com o Highrats Coletivo da Raiz ao Fruto, logo depois, às 21h, é a vez da apresentação do grupo de percussão Tambores do Morro, que antecede o show da Banda Olodum, com início previsto para 22h.
No sábado (20), a festa começa às 15h. A resistência do povo preto e quilombola será encenada em teatro de rua, na Praça Sete, com o espetáculo Memórias à Venda, um trabalho do grupo capixaba Instituto Cultural Tambor de Raiz.
Às 16h sobe ao palco da Praça do Povo o grupo Dôi Neguim, de Pouso Alegre, com o melhor da música brasileira temperada com a cultura baiana. Logo depois, às 17h30, se apresenta o Coral Família Alcântara, com sua música de saberes quilombolas. Tradição preta que já encantou o Brasil e países do exterior. Às 18h, acontece o espetáculo de dança Tudo Que Nóis Tem é Nóis, com uma apresentação que traduz os afetos da comunidade preta. Em seguida, às 19h30, se apresenta a banda Jazzô, de Belo Horizonte, com o show “Do jazz ao pop, do groove ao samba”. Logo depois, encerrando as atrações do dia, às 21h30 se apresenta a força preta das mulheres do grupo Resenha Delas, da capital mineira, que leva samba e pagode para o público.
Domingo
No domingo (21), as atrações do Festival Baobá continuam. A festa começa com o teatro do grupo Circo Negro, na Praça do Povo, às 13h, onde se misturam técnicas circenses e a cultura afrodescendente, com acrobacias, malabares e palhaçaria.
Logo depois, o grupo monlevadense Degradê leva ao público o melhor do pagode a partir das 15h. Em seguida, o Renovação Erê, de Nova Era, traz capoeira, com maculelê e puxada de rede às 16h30.
O tradicional Congado ganha espaço em seguida, com um grande cortejo com início previsto para as 17h20. Para encerrar o domingo com chave de ouro, às *18h* o Instituto Cultural Tambor de Raiz apresenta o espetáculo “Caburé”.
Gastronomia
O Festival também contará com a afrogastronomia, uma feira de gastronomia com delícias da culinária afro-brasileira. Além disso, haverá o Espaço Erê para as crianças e o Espaço de Beleza Negra. Tudo na Praça do Povo.