O governo não informou como ficam as obras atrasadas e os impactos na educação e saúde
02/05/2025 – Depois de um primeiro mandato impulsionado por mais de R$ 4 bilhões em receita, os primeiros quatro meses da nova gestão Marco Antônio Lage (PSB), trazem notícias pessimistas aos itabiranos, com a determinação de cortes de gastos devido a crise financeira mundial prevista. O ordenamento do prefeito é de reduzir em 25% o custeio da máquina pública.
Apesar da medida atingir todas as pastas, foi dada autonomia aos gestores sobre onde aplicar a economia. Segundo o secretário de Administração e Governança, Paulo Henrique Gomes, o que ele chamou de “otimização de despesas” se faz necessário devido à instabilidade econômica mundial.
Paulo Henrique disse que na Secretaria de Administração e Governança a medida escolhida é reduzir em 25% o tamanho da frota de veículos alugados. A ordem para a pasta inclui ainda economia com maquinários, impressões, xerox.
Cada secretaria e órgão será responsável por conduzir os direcionamentos estratégicos de suas atividades, embora ainda não tenham apresentado suas medidas.
De acordo com o secretário, o objetivo é otimizar despesas e preparar o município para um cenário adverso.
Paulo Henrique explicou que a insegurança econômica atinge não só Itabira ou o Brasil.
“A gente está vendo economistas de todas as tendências heterodoxo, ortodoxos falando que a inflação mundial deve crescer, deve ter uma desaceleração da economia e o prefeito sabiamente nos orientou que façamos ações medidas para o impacto, caso venha, nós tenhamos maneira de enfrentá-lo assim.”
O município segue exemplo do Estado, que baixou decreto determinando o contingenciamento de despesas.
A reforma tributária também tem impacto sobre a crise prevista. O município já trabalha inclusive com possível queda na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). E o secretário explica que a redução de custos é crucial para garantir a continuidade dos serviços públicos e evitar que a Prefeitura entre em dificuldades financeiras.