Alunos da rede municipal já estão conhecendo o programa
A educação escolar de Passabém vivenciou mais uma data especial: a Prefeitura lançou o Programa de Robótica Lego Education, que colocará as ferramentas de robótica da Lego no processo pedagógico das escolas. Professores da rede municipal receberam uma capacitação para introduzir nas escolas o método Lego Education. O aprendizado visa preparar os profissionais para a utilização de recursos lúdicos como mais uma ferramenta para reforçar e ampliar o processo de aprendizagem dos alunos.
O curso teve duração de 12 horas, distribuídas em quatro dias de aulas ocorridas em 14 e 15 de maio e 3 e 4 de junho.
Teve como público alvo a equipe gestora (diretores e coordenadores), professores e genitores da rede pública municipal de Passabém, abrangendo um total de 30 profissionais.
O encontro teve como objetivo mostrar a metodologia da Lego Education de uma forma lúdica, com dinâmicas que unem atividades mão na massa e proposta pedagógica, capacitando as professoras para uso dos recursos nas aulas da educação infantil.
O projeto Lego Education de robótica, busca ensinar os alunos a montarem seus próprios robôs, todos construídos por joguinhos de peças da Lego, que através de um programa de computador responde comandos executados por meio de RLX, ou seja um blocão Lego movido por energia elétrica.
O programa visa ainda estimular o raciocínio lógico, ajudar na organização de modo geral, propiciar uma melhor escrita, auxiliar no desempenho pessoal e profissional, estimular a criatividade.
Segundo a supervisora de ensino da rede estadual no Município, primeira-dama Vânia Basílio, a Lego Education ajuda as crianças não só a aprender a solucionar problemas, como também auxilia no aprendizado de disciplinas comuns na grade curricular. “A formação é para desenvolver o método Lego Education, que proporciona o desenvolvimento de inúmeras competências: coordenação motora, criatividade, concentração, produções”, afirmou.
Conforme explica, o trabalho envolve, além de aulas de robótica, as disciplinas de ciências e matemática. “É uma forma de mostrar para os estudantes que existem outras formas para aprenderem algumas disciplinas, que até então, estão sendo ensinadas somente em salas de aula”, complementa.
O projeto passa a ser desenvolvido com todos os alunos da rede: creche, pré-escolar e anos iniciais (crianças de 6 meses a 10 anos de idade). Na educação infantil o projeto é desenvolvido no turno regular nos anos iniciais, exclusivamente no tempo integral. Dos 140 alunos da rede, apenas 70%, portanto, matriculados no ensino integral, é que terão acesso à nova metodologia.
Matéria publicada na edição 760 do Folha Popular.