Blitz educativa marca Dia Mundial de Luta contra a Aids

Com o objetivo de conscientizar a população sobre o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), a Prefeitura promoverá uma blitz educativa neste sábado (30), das 8 às 12 horas, na Feira Livre (avenida Duque de Caxias, no bairro Esplanada da Estação).

A ação, que celebra o Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro), foi antecipada para atingir um maior número de pessoas. As atividades são coordenadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e desenvolvidas pelos servidores do Programa Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/HIV/Aids e Hepatites Virais, da Policlínica Municipal.

Além da abordagem de pedestres para orientar sobre a importância da prevenção da Aids e doenças sexualmente transmissíveis, a equipe distribuirá preservativos e material educativo.

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Estima-se que em todo o mundo cerca de 40 milhões de pessoas vivam com o vírus. No entanto, grande parte da população ainda não conseguem entender a diferença entre o HIV e a Aids. “Infelizmente, muitas pessoas ainda têm ideias erradas sobre a Aids. Muitas pessoas acreditam que a Aids e o HIV são a mesma coisa, quando na verdade não são. O HIV é o vírus da Imunodeficiência Humana e a Aids é a síndrome provocada por esse vírus. Ou seja, a pessoa pode ter HIV e não ter Aids. Quando alguém tem a síndrome, o HIV destrói as células do corpo, o organismo enfraquece e as doenças oportunistas podem se manifestar. Por isso, as campanhas educativas são tão importantes. É essencial que o indivíduo saiba se prevenir e como se tratar caso seja infectado pelo HIV”, explicou a superintendente da Policlínica, Adriana Curcio.

Ainda segundo ela, é importante orientar a população que uma pessoa portadora de HIV, mesmo não tendo Aids, pode transmitir o vírus. “Por isso, a relevância do uso da camisinha em todas as relações sexuais e de seringas e agulhas descartáveis”, disse.

Segundo o Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2018, foram identificados 926.742 casos de Aids no Brasil. O país tem registrado, anualmente, uma média de 40 mil novos casos da síndrome nos últimos cinco anos.