Programação inclui exposição científica na ALMG e Marcha pela Ciência, que partirá da Praça Raul Soares
Criação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de uma espuma capaz de detectar e absorver agrotóxicos de alimentos. Registro de patentes, também pela UFMG, de cimento nanoestruturado, muito mais resistente, e de uma nanoantena, para análise de micropartículas. Estudos para o aprimoramento da vacina contra a febre amarela, que estão sendo feitos pela Fiocruz Minas. Todas essas são recentes conquistas da pesquisa científica em Minas Gerais, que está sob ameaça em virtude do corte de verbas públicas.
Para resistir à redução dos investimentos em pesquisa, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) lança, nesta terça-feira (7/5/19), a Frente Parlamentar em Defesa da Ciência, Pesquisa e Tecnologia, durante audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, realizada a partir das 14 horas, no Auditório José Alencar, na sede do Poder Legislativo.
Mesmo antes disso, a Assembleia participa, já pela manhã, de uma série de eventos que integram a Marcha pela Ciência, com a participação de representantes das diversas instituições do setor, tais como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre outras.
A programação se inicia às 9 horas, com uma exposição científica com o Museu Itinerante Ponto UFMG e tendas com espécimes animais, maquetes, microscópio, jogos sobre desenvolvimento sustentável e impressora 3D, para que os interessados possam conhecer um pouco das pesquisas das instituições participantes. A exposição permanece até as 16 horas na Assembleia, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (Edjao).