Em um período de seis meses, a Prefeitura de Catas Altas tratou 115 toneladas de resíduos coletados na cidade. O valor representa 80% de todo material enviado à Usina de Triagem e Compostagem entre janeiro e junho deste ano.
Desse total, pouco mais de 71 toneladas foram recicladas e vendidas, arrecadando R$ 16.086,39. O valor obtido com a venda dos recicláveis é dividido em partes iguais entre os funcionários. Outras quase 45 toneladas foram transformadas em adubo orgânico.
Somente 20% de todo o resíduo coletado nestes seis meses (em torno de 1630 m³) foram enviados para as valas por não terem condições de seguir para o processo de reciclagem ou de compostagem.
“Não é um valor alto, mas ainda não é o ideal. Temos que conscientizar a população a separar em casa os lixos secos e molhados e, principalmente, o lixo do banheiro, como papel higiênico, absorventes e fraldas descartáveis. Ele não pode ser reaproveitado porque contamina o solo. Se cada vez mais tivermos esse hábito da coleta seletiva, conseguiremos aumentar a vida útil da Usina e melhorar a qualidade de vida de quem mora na cidade” explica o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Reginaldo Nascimento.
A Usina, localizada em uma área de 38.132,75 metros quadrados, foi fundada em 2001, em uma parceria entre a Prefeitura e o Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto previa vida útil de 20 anos para a unidade, atendendo a 100% da população da sede.
Naquele ano, somente as valas de aterramento eram utilizadas. Em 2002, foram construídos o galpão de triagem e as baias de reciclagens.
Em 2003, foi implantado o pátio de compostagem e a usina recebeu a primeira licença de operação (LO) com validade de oito anos. Já neste ano, a unidade recebia cerca de 1,2 tonelada de lixo por dia de operação.