Vereadores vão aguardar apenas o fim do decreto que proíbe aglomeração
Os vereadores de Santa Maria de Itabira voltaram a discutir, em sessão de comissão, na segunda-feira, a condição “irregular” da Copasa na cidade, cujo contrato assinado em 1995 venceu em 2015, há 5 anos, sem que a Prefeitura apontasse de forma clara uma resolução para o problema, que também já chama a atenção do Ministério Público Estadual (MPE).
Pelas informações, projetos em relação à concessão pública para fornecimento de água em Santa Maria já passaram pela Câmara, mas foram retirados pela Prefeitura após questionamentos dos vereadores.
O presidente da Câmara, Flágson das Mercês Duarte (PPS), considera que a questão é delicada, pois junto à nova concessão para a prestação dos serviços de fornecimento de água aos moradores, existe a questão do serviço de disponibilidade de rede para captação de esgoto, que deverá ser ofertado pela empresa, o que significa, aumento de até 60% na conta do consumidor. “Não sabemos se este aumento será aceito pelo santa-mariense, principalmente agora, com a economia em queda e onda de desemprego. Acredito que uma audiência pública deve ser agendada para que a situação seja discutida com a sociedade”, disse Flágson Duarte.
O vereador Jair Lino de Carvalho Lage (PPS), disse que é favorável à realização da audiência pública, mas que seu voto em relação ao aumento da tarifa é não. “Empresas em nossa cidade já estão demitindo, como a Tia Eliana, e a receita em nível público está em queda. Outra questão é que a Copasa tem prestado um serviço de péssima qualidade em nossa cidade, sem ampliação de rede e demais investimentos”, disse Jair Lino.
Os vereadores, por meio de ofícios, tentaram viabilizar um encontro público para discutir a questão, contudo, isso só será possível após a pandemia da Covid-19, que obriga o distanciamento social.