Barragem em Santa Bárbara tem nível de emergência encerrado

A retirada do nível de emergência foi possível após a realização de estudos complementares e obras para reforçar a segurança da estrutura

Porteirinha, na mina Água Limpa, teve suas condições de segurança e estabilidade atestadas

A barragem Porteirinha, na mina Água Limpa, em Santa Bárbara, obteve a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE), atestando a segurança da estrutura, e o nível de emergência foi encerrado nesta quarta-feira (16). A barragem mostrou condições de estabilidade e operação adequadas para a obtenção da DCE.

A ação foi comunicada aos órgãos competentes, conforme as diretrizes estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) e na legislação brasileira, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM) e a auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que acompanha os trabalhos na estrutura.

Porteirinha foi construída pelo método de alteamento a jusante e contém aproximadamente 2,7 mil m³ de sedimentos e água. A retirada do nível de emergência foi possível após a realização de estudos complementares e obras para reforçar a segurança da estrutura.
A barragem é monitorada permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) e recebe inspeções regulares de equipes internas e externas.

  • Segurança e prevenção

A barragem Porteirinha é a oitava estrutura com encerramento de nível de emergência ao longo de 2022. No mês de outubro, as barragens Sul Inferior (Barão de Cocais), B5/MAC (Nova Lima), Marés II (Belo Vale), Santana (Itabira) e Paracatu (Catas Altas), todas em Minas Gerais, também saíram de emergência. Em agosto, a barragem Borrachudo II (Itabira) já tinha recebido sua certificação de segurança e, anteriormente, a barragem Elefante (Rio Piracicaba) também.

O avanço nas condições de segurança das estruturas é resultado da evolução das medidas implementadas desde 2019, como, por exemplo, o novo sistema de gestão das estruturas de disposição de rejeitos da Vale, direcionado pelos aprendizados com o rompimento da barragem em Brumadinho e pelas melhores e mais rigorosas práticas internacionais, como as definidas no Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM, em inglês).

A empresa assumiu o compromisso formal de adequar todas as suas barragens de rejeitos ao GISTM até 2025. Na prática, isso significa que a supervisão, monitoramento e a transparência das informações relativas às barragens estão sendo aprimorados continuamente. O foco prioritário é a segurança das pessoas, a redução de riscos e cuidados com o meio ambiente.

Além disso, com objetivo de desenvolver e fortalecer a cultura de prevenção nas comunidades onde atua, a Vale, em parceria e alinhamento com as Defesas Civis Municipais, cumpre um cronograma de testes de sirenes e exercícios simulados para orientar a população em caso de emergências envolvendo barragens. A empresa já implementou 93 Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBMs) em estruturas localizadas em Minas Gerais e no Pará, nas unidades de negócios Ferrosos e Metais Básicos no Brasil.