Bandeiras hasteadas a meio mastro indicam luto pelo aniversário da tragédia de Brumadinho – Foto:Guilherme Dardanhan
Bandeiras a meio mastro e toque de silêncio lembram os dois anos do desastre que causou a morte de 272 pessoas
As bandeiras de Minas Gerais e de Belo Horizonte hasteadas a meio mastro, o toque de silêncio executado pela Polícia Militar e uma coroa de flores depositada em frente ao memorial com os nomes de todos os atingidos pelo rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (Região Metropolitana de Belo Horizonte) marcaram, nesta segunda-feira (25/01/21), a homenagem da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) às 272 vítimas fatais da tragédia, ocorrida há exatos dois anos.
A Lei 23.590, de 2020, instituiu todo dia 25 de janeiro como Dia de Luto em Memória das Vítimas do Rompimento da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão. A norma é originária do Projeto de Lei (PL) 1.417/20, de autoria de diversos deputados.
Preocupados em apurar o crime e mitigar os seus danos socioambientais, parlamentares se mobilizaram de imediato e, no dia seguinte à tragédia, uma comitiva já estava em Brumadinho, para averiguar de perto a situação.
À visita se seguiram uma série de atividades, que envolveram audiências públicas e até mesmo homenagens aos profissionais que se dedicaram ao resgate e ao apoio das vítimas.
Os recentes desastres relacionados à atividade minerária motivaram a aprovação de uma legislação mais rígida sobre barragens e a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Barragem de Brumadinho, que pediu o indiciamento de 13 pessoas e fez uma série de recomendações aos órgãos públicos. Após o encerramento da CPI, foi instituído um grupo de trabalho para monitorar a execução das ações propostas.