ArcelorMittal adere a empresa para avaliar emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa

Equipe que avalia quatro empresas do ramo da siderurgia

ela primeira vez, o Programa Siderurgia Sustentável (SidSus), executado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD e com coordenação técnica do Ministério do Meio Ambiente fechou uma parceria com a empresa de base tecnológica WayCarbon, maior consultoria estratégica com foco exclusivo em sustentabilidade e mudança do clima na América Latina.

O projeto que a WayCarbon está desenvolvendo com o SidSus avalia as emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa em quatro empresas do ramo da siderurgia: Vallourec, ArcelorMittal, Rima e Plantar. Para medir as emissões, a WayCarbon utiliza metodologia reconhecida internacionalmente. A avaliação dos resultados alcançados de redução diretas e indiretas das emissões de gases e efeito estufa dura cerca de quatro meses. Com base nos resultados obtidos, as empresas podem rever etapas no processo de carbonização e se tornar mais sustentáveis.

A quantificação correta das emissões GEE trazem, além de ganhos ambientais, benefícios econômicos para as empresas. “Existe uma grande pressão internacional para a redução de gases de efeito estufa e isso pode até impactar em importações de produtos para alguns países, que buscam um aço mais sustentável. A questão das emissões GEE saiu do âmbito ambiental e agora faz parte de todo um contexto econômico”, afirma a gerente de mitigação da WayCarbon, Bruna Dias.

A WayCarbon é referência em assessoria sobre mudanças globais do clima, gestão de ativos ambientais e no desenvolvimento de estratégias e negócios visando a ecoeficiência e a economia de baixo carbono. Com sede em Belo Horizonte, desenvolveu mais de 800 projetos embasados em experiência e tecnologia, fornecendo soluções inovadoras para um mundo em constante transformação. “ Por meio de uma equipe multidisciplinar e com ampla experiência, integramos a sustentabilidade na estratégia corporativa e no desenho de políticas públicas. Nosso desafio é apoiar a transição da sociedade para uma Economia de Baixo Carbono”, explica Bruna Dias.

Com 14 anos de mercado, a WayCarbon é considerada referência nacional em consultoria e no desenvolvimento de soluções de tecnologia e inovação voltadas para a sustentabilidade, gestão de ativos ambientais e no desenvolvimento de estratégias visando a ecoeficiência e a economia de baixo carbono. A empresa tem como objetivo transformar a sustentabilidade em um elemento competitivo para o negócio. As emissões de GEE controladas pelo sistema da WayCarbon giram anualmente em torno de 44 MM de toneladas de CO2.

A WayCarbon tem certa 200 clientes no âmbito público e privado e o número de novos clientes de janeiro a junho de 2021 cresceu 133% em relação a todo o ano de 2020. “ Percebemos uma grande procura de empresas por soluções para ajudar a viabilizar a transição visando uma maior sustentabilidade buscando uma baixa emissão de carbono. É uma ótima notícia”, avalia o consultor da WayCarbon, Rafael Miranda. O software da WayCarbom está presente em 14 setores da economia, é utilizado em 14 países com mais de 1800 usuários ativos. O número de pessoas da empresa que trabalha nessa área aumentou em 50% em 2021, em relação a 2020.

O Projeto Siderurgia Sustentável foi criado para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa na siderurgia brasileira. A iniciativa é implementada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com coordenação técnica do Ministério do Meio Ambiente, tendo ainda apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), do Ministério da Economia (ME) e do Governo de Minas Gerais. Os recursos do Projeto são do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).

Para atingir seu objetivo, o Projeto busca o desenvolvimento e a demonstração de tecnologias e processos sustentáveis para a produção e o uso de carvão vegetal na indústria de aço, ferro-gusa e ferroligas. O carvão vegetal, além de ser utilizado como agente termorredutor por 20% das siderúrgicas, possibilita o aproveitamento de coprodutos, como o bio-óleo, reduz a geração de resíduos, cria empregos e diversifica a produção no setor rural. O projeto será concluído em 2021.

Como parte da Agenda 2030 das Nações Unidas, suas atividades se alinham aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os resultados contribuirão de maneira efetiva para o ODS 7 – Energia Limpa e Acessível; ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico; ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura; ODS 12 – Consumo e Produção Sustentáveis; e ODS 13 – Ação contra a Mudança do Clima.